Histórias parvas da Justiça
O juiz, recem-nomeado, foi colocado numa comarca isolada do interior beirão. No dia do primeiro julgamento colectivo, em que vai conhecer o corregedor e o colega da comarca vizinha, sente-se nervoso pois desconhece como tudo se vai passar. Quando se aproxima a hora marcada para o julgamento, vai à janela do seu gabinete, que dá para o largo fronteiro ao largo e observa o movimento das pessoas que aguardam para assistir a mais esta audiência. A certa altura, vê chegar um carro preto que para em frente do tribunal. Do seu interior, sai um senhor bem vestido trazendo num braço o que lhe pareceu ser uma beca e na mão uma pasta de "executivo". Pensa que se deve tratar do corregedor e pensa na importância dos objectos (possivelmente, livros) transportados naquela pasta.
Momentos depois, batem à porta do gabinete, o juiz vai abrir e verifica que não enganara: tinha na sua frente o corregedor. Feitas as apresentações, o corregedor pousou a pasta sobre a secretá e preparou-se para a abrir. O juiz, de forma discreta, aproximou-se para observar o que era transportado na pasta e...verificou que esta continha apenas uma agenda.
Momentos depois, batem à porta do gabinete, o juiz vai abrir e verifica que não enganara: tinha na sua frente o corregedor. Feitas as apresentações, o corregedor pousou a pasta sobre a secretá e preparou-se para a abrir. O juiz, de forma discreta, aproximou-se para observar o que era transportado na pasta e...verificou que esta continha apenas uma agenda.
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