domingo, fevereiro 20, 2005

Dionisio, Re di Portogallo

A temporada lírica de 2004/2005 do Teatro Nacional de São Carlos vai ser interrompida, porque a Ministra da Cultura se esqueceu de fazer a transferência da verba que lhe estava destinada.
Com grave risco de ficar definitivamente abalado o prestígio internacional do nosso único teatro de ópera, vai ser cancelada a co-produção com o Scala de Milão do Rapto do Serralho, de Mozart, cuja estreia estava anunciada para 29 de Abril.
Salva-se ainda a exibição de Dionisio Re di Portogallo, de Haendel, que está já em exibição desde Sexta-Feira passada.
Sob a direcção musical de Alan Curtis e reunindo um elenco composto por alguns dos mais notáveis intérpretes da ópera barroca, é a estreia absoluta da versão original, que, por razões aparentemente de ordem política, nunca fora à cena.
Antes da sua estreia, em 1732, em Londres, sob o nome de Sosarme, re di Media, o texto do libreto foi alterado e transportado da história europeia para a fantasia do Médio Oriente.
Na versão em cena no São Carlos, foram repostos os nomes históricos das personagens, o cenário original, em Coimbra, e muitas das passagens musicais que tinham sido eliminadas.








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