sexta-feira, fevereiro 11, 2005

O Último B.M.J.



Nascido em 1947, o B.M.J. despediu-se de nós à francesa, sem um aceno sequer.
Acho que morreu de velhice. Já não era deste tempo.
Porventura, não deixou saudades. Não tinha nada de cordial, nem era simpático.
Ali está, nas estantes, hirto, descolorido, incapaz de um sorriso ou de um golpe de asa.
Cada um é como é. Ele sempre foi assim. Feitios ...
Mas -- que diabo ! -- ainda há sentimentos.
Durante algumas décadas, foi companheiro quase obrigatório.
Finou-se quando ia no nº 501.
Não se sabe bem quando. Na última lápide ficou gravado o mês de Dezembro do ano 2000. O que não quer dizer nada : todos sabemos como ele desprezava datas e abominava a pontualidade.

Ainda hoje, na Ciberjus/Lista, um "velho" Confrade o recordou no seu melhor -- os trabalhos preparatórios do Código Civil e, entre estes, os do Prof. Vaz Serra.
Os números do B.M.J. desse período serão guardados com carinho.
Quanto aos outros, tal como o título, morreram de velhice.

Quem gostar de relíquias, pode fazer aqui o download do último B.M.J.








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