25 de Abril
A Poesia ? Já não.
A Liberdade ficou-nos em Prosa.
O que quer dizer que nem tudo está perdido.
Ponto de encontro de Juristas portugueses e lusófonos
No seu preâmbulo, que começa com a frase: “La Gauche est une fiction autant qu’une réalité» refere-se que a esquerda foi valorizada pela história ao ver o seu programa progressivamente realizado (a república, o estado laico, a democratização do ensino, o divórcio, o imposto sobre os rendimentos, a protecção social…) e que esta convergência baralha as cartas políticas. Uma melhor repartição da riqueza, a luta contra o desemprego, a qualidade de vida são valores assimilados pela direita. Será que a esquerda e a direita se transformaram em simples máquinas eleitorais, como nos Estados Unidos o partido republicano e o partido democrata? Estas e outras interrogações contemporâneas não dispensam o esclarecimento da História. Embora não se possa dizer até onde irá a esquerda – por não sermos adivinhos – é pelo menos necessário saber de onde vem.
É o que tem feito o Le Monde, e fará até ao próximo dia 20 de Maio, ao explicar, dia a dia, cada um dos artigos da Constituição.
Um bom serviço prestado ao esclarecimento da população e um bom exercício de cidadania.
O Parlamento francês recusou a legalização da eutanásia, mas consagrou o «direito a deixar morrer», que compreende o direito a parar a administração de medicamentos, uma vez que "les traitements ne doivent pas être poursuivis «par une obstination déraisonnable», une expression qui a été préférée à celle d'acharnement thérapeutique ".
Encontra-se em tramitação no Congresso Nacional, aprovado na Câmara dos Deputados e aguardando pronunciamento do Senado Federal, um projecto de lei , a que alguns chamam a «Lei da Mordaça», com a finalidade de estabelecer sanções aos encarregados de investigação, inquérito e processo por divulgação de informação produzida no âmbito de suas respectivas funções.
« Não faças planos para a vida para não estragares os planos que a vida tem para ti»
Agostinho da Silva
A propósito do quadro de René Magritte, Attempting the impossible, colocado pelo Dr. Carlos Melo Costa, lembrei-me das palavras de Willy Denzey, cantadas por Joe Dassin:
3 de Maio será, provavelmente, assinalado pela Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) como o Dia Internacional da Liberdade de Imprensa, conforme proposto pela «Declaração de Bilbau em defesa da Democracia».
O Dia deverá ser assinaldo com uma série de iniciativas que denunciem a ameaça que a guerra contra o terrorismo, a intolerância e o populismo dos média representam para a democracia. A recomendação consta da "Declaração de Euskalduna" aprovada no final do seminário dedicado ao tema "O jornalismo, a guerra e os direitos civis", realizado em Bilbau a 2 e 3 de Abril. Na Declaração pede-se, ainda, à FIJ, que se empenhe na promoção de debates à escala nacional e internacional sobre a "necessidade de vigilância profissional, de conduta ética e do reforço da capacidade dos jornalistas trabalharem sem pressões políticas". Não só por cá; Uma discussão que transcende países e regimes. Para saber mais, clique aqui . |
Um poderoso chefe tuaregue, Arrissal Ag Amdagh, libertou todos os escravos do seu acampamento, na fronteira com o Mali, numa cerimónia a que assistiram representantes do Governo». A notícia, divulgada pelo n.º 0 do «Courrier Internacional» integrante da edição do Expresso desta semana, parece levar-nos a um tempo que desejaríamos já não existisse mas que, infelizmente, é realidade presente em alguns países da África e Ásia.